The Lost Vikings 2

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Capa do jogo The Lost Vikings

Fabricante: Blizzard / Interplay

Gênero: Estratégia/Puzzle

Ano: 1993

Algum tempo atrás eu fiz o review do game The Lost Vikings, hoje trago a vocês um review do seu sucessor The Lost Vikings 2 que trás alguns personagens novos, mais piadas, comédia, desafios e algumas novidades.

O conceito básico do jogo ainda é o mesmo, o jogador controla 3 vikings um de cada vez, podendo alternar entre eles pressionando um único botão, enquanto um dos personagens está sendo utilizado os outros 2 ficam imóveis e vulneráveis. No modo multiplayer é possível controlar 2 vikings ao mesmo tempo, porém a câmera só segue um deles, o game também trás o mesmo humor do antecessor, com piadas e muitos problemas com flatulência.



História
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Um ano se passou desde que Erik “o Ligeiro”, Baelog “o Feroz” e Olaf “o Robusto” escaparam das garras do terrível Tomator e, desde então, cada um dos irmãos tomou o seu próprio rumo (que são um tanto quanto peculiares, diga-se de passagem... confira na descrição dos personagens abaixo). Certo dia, entretanto, os três vikings se reencontram e decidem dar uma volta de navio. Eis que, nesse preciso momento, o imperador Tomator dá início ao seu plano de vingança contra a humilhante derrota que sofreu dos vikings há um ano atrás e os captura novamente. Sem intenção de deixar que escapem como da vez anterior, Tomator rapidamente dá ordens a um robô-guarda para que transporte os vikings para “a arena”.

Contemplando esta cena vitoriosa, Tomator não se contém e começa a rir maléficamente, golpeando seu painel de controle em um acesso histérico. Todos sabemos que um painel de controle não é algo para se esmurrar descuidadamente e o imperador intergaláctico logo percebe isto, pois acontece uma falha no sistema e as luzes se apagam, incluindo no lugar onde os vikings estão sendo levados pelo robô-guarda. Aproveitando a escuridão, os três irmãos partem para cima do robô, cheios de fúria nórdica. Poucos segundos depois, a energia volta e não apenas vemos que o robô foi cruelmente destruído pelos vikings, como também que estes se apossaram de alguns dos acessórios que a vítima carregava. Acessórios estes que muito vem a calhar, pois dão aos vikings novas e muito úteis habilidades.

Antes que pudessem fazer qualquer outra coisa, entretanto, o faminto Olaf vê algo grande e brilhante, com uma placa dizendo “donuts”. A ideia de rosquinhas faz o viking pançudo entrar em um transe alimentício e este começa a mexer na tal coisa antes que seus irmãos pudessem lhe alertar que o que estava escrito não era “donuts”, mas sim “do not touch” (“não toque”). A “coisa”, que na verdade é um teletransportador, começa a funcionar e manda os vikings para mais uma viagem espaço-temporal, começando pela Transilvânia no ano de 1437. Ao perceberem o que aconteceu, Erik, Baelog e Olaf (e nós também) sabem qual é o único caminho a seguir: encontrar uma maneira de voltar para casa e, quem sabe, aproveitar para derrotar Tomator de uma vez por todas.

Novidades do Jogo
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A principal novidade no jogo são os novos acessórios que os vikings "receberam" do guarda-robô que proporcionam novas habilidades aos personagens, confira:

  • Com botas turbinadas, Erik agora pode correr com ainda mais velocidade, alcançar maiores alturas e cabecear não apenas paredes, mas tetos também. Além disso, um capacete de última tecnologia também lhe permite respirar debaixo d’água.


  • Baelog substitui a sua simples espada por um autêntico sabre de luz... que no fim das contas funciona exatamente igual à espada. O arco-e-flecha, entretanto, é substituído por um braço mecânico extensível que o viking feroz pode usar para golpear inimigos à distância. O alcance é menor que o das flechas, mas em compensação, o braço também serve para apanhar itens que estão distantes e para se pendurar em alguns ganchos especiais.

  • Olaf ganha um novo escudo que, além das óbvias capacidades defensivas, tem o poder de encolher o enorme viking a um pequeno tamanho, permitindo-lhe assim passar por lugares outrora inacessíveis. Porque um escudo que encolhe? Não faço ideia... é a tecnologia do futuro, então não vamos discutir. O escudo é seu único brinquedo novo, mas para compensar, Olaf é o único dos irmãos que aprendeu naturalmente uma nova técnica desde o último jogo... e se você já achava absurdo o fato de alguém tão “robusto” poder flutuar graciosamente com um escudo (coisa que ainda faz), espere até ver a nova habilidade de Olaf: soltar gases para se impulsionar. É isso aí, mesmo sem ter a capacidade de pular, Olaf pode usar a sua flatulência para ser levantado a alguns centímetros do chão. O peso do viking é tanto que, ao cair, o impacto é grande o suficiente para destruir alguns tipos de chão (pelo visto a gravidade só funciona em alguns momentos... vai entender). Olaf também pode usar o seu gás no meio do “voo” para alcançar maiores distâncias.

Outra novidade no game em relação ao primeiro é que agora, para passar das fases, não basta chegar à saída. É necessário encontrar três itens espalhados pela fase e levá-los a algum personagem que usará os itens para transportar os vikings para a próxima fase. Estes personagens e itens variam de acordo com o “mundo”.

Personagens novos
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Ao decorrer do jogos 2 novos personagens aparecem para ajudar, um deles é Fang  o Lobisomem (Ele não se transforma em lobisomem, o nome é apenas pela aparência dele). Fang pode usar as suas garras para ataques próximos, semelhante à espada de Baelog e, assim como Erik, pode saltar.

O segundo personagem novo é Scorch o Dragão, que além de atacar cuspindo fogo, pode voar. O voo é temporário, já que Scorch pode bater as asas apenas um número limitado de vezes antes de se cansar, mas o dragão pode também descer flutuando, semelhante ao que Olaf faz.

Os Vikings e suas piadas
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Quem jogou o primeiro jogo sabe que The Lost Vikings leva muito em conta o humor que é um dos pontos mais alto do game e em The Lost Vikings II não podia ser diferente, repare em algumas piadas:

Depois de terminar uma das fases na Floresta Amazônica:
[Xamã] – Obrigado por me libertarem. Eu os enviarei para meu irmão, Kumonawannago.
[Erik] – Ei, os deuses podem fazer o Olaf parar de comer tanto?
[Xamã] – Até mesmo o poder dos deuses tem seus limites.

Mais uma vez, jogar uma mesma fase repetidas vezes resulta também em conversas muito engraçadas. Veja algumas: 

[Erik] – Você já teve aquela sensação de deja vu?
[Baelog] – Sim, mas é porque você já perguntou isso no primeiro Lost Vikings.


[Erik] – Algumas pessoas simplesmente não levam jeito para a coisa.
[Olaf] – Deveria ser necessário passar em algum tipo de teste antes que deixassem você usar um SNES.


[Erik] – Eles vão terminar o Lost Vikings III antes que passemos desta fase.
[Fang] – Legal! Talvez os novos vikings possam nos dar uma mãozinha.


Os heróis:


Nome: Olaf "o Robusto"

Idade: 23 anos

Altura: 1,89 m

Peso: 145 Kg

História: Olaf decidiu perseguir o seu sonho de se tornar um lutador de sumô e partiu em busca da Terra do Sol Nascente. Ele chegou até a Terra do Sol do Meio-Dia e decidiu voltar - não porque sua jornada era muito difícil, mas porque ele não conseguia encontrar lasagna em nenhum lugar do Mediterrâneo. Então ele voltou timidamente para sua casa e para sua família e se dedicou a ensinar às filhas a arte da lutar com espadas, saquear, destruir e fazer um bom queijo de leite de cabra. As duas filhas agora estudam na Escola de Pilhagem do Baelog - Olaf é particularmente orgulhoso da mais velha, Gerda, que chegou ao nível de Valquíria Honorária e consegue comer mais do que seu pai em qualquer dia da semana. Olaf apareceu em "Estilos de Vida dos Enormes & Barbudos" e está ocupado com um Combate de Frisbee, embora os vizinhos insistam que a ideia nunca vai alçar voo.


Nome: Eric "o Ligeiro"

Idade: 20 Anos

Altura: 1,77 m

Peso: 72 kg

História: A experiência de Erik no espaço sideral o deixou entediado com a vida na sua vila. Ele acabou entrando para a mística Ordem da Cabra de Montanha Saltadora, onde ele finalmente encontrou paz, sabedoria e aprendeu a comer uma lata inteira. Na verdade, Erik esvaziou tanto a sua mente que ele então começou a perambular durante meses, atordoado e confuso, esculpindo fiordes de purê de batata e acreditando que era uma iguana. Ele recuperou a memória depois de várias pancadas na cabeça que ele mesmo se causou enquanto tentava abrir uma lata de atum com cabeçadas: -- KANG! KANG! -- "Espere um momento! Eu não sou uma iguana!" -- KANG! KAANG! - "Eeei, eu sou Erik o Ligeiro!". Ele então roubou um navio e correu para a sua vila, onde ele foi calorosamente acolhido pelos seus irmãos... especialmente Olaf, que ficou muito contente ao descobrir que, no fim das contas, sua jornada não tinha sido a mais ridícula da história da vila.


Nome: Baelog

Idade: 26 anos

Altura: 1,83 m

Peso: 100 kg


História: Insatisfeito com seu trabalho como domador sênior de ursos polares, Baelog se candidatou para os Gladiadores Nórdicos, mas desistiu enojado quando o impediram de levar as suas próprias armas. Foi então que Baelog percebeu que tinha a responsabilidade de passar suas habilidades para a próxima geração de vikings. Ele criou a Escola de Pilhagem do Baelog, com uma grade de cursos populares enfocada em Pilhar, Saquear e Botar Fogo Nas Coisas. Ele se tornou famoso por toda a Escandinávia pelo seu excelente curso palestrado, com o título “Esmagamento de Geats em Três Passos Fáceis” ("Primeiro Passo: Escolha um Geat. Segundo Passo: Mire alto. Terceiro Passo: Esmague."). Ele então fez uma turnê promovendo seu livro “Espreitando o Geat Selvagem” e a continuação de tremendo sucesso, "O que É um Geat, Afinal de Contas?".


Nome: Fang o lobisomem

Idade: 24 anos

Altura: 1,77 m

Peso: 118 kg




Nome: Scorch o Dragão

Idade: 99 anos

Altura: 1,92 m

Peso: 130 kg


O fim de The Lost Vikings
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The Lost Vikings I & II sem dúvidas foram jogos únicos com um estilo totalmente novo e marcante, mas parece que a Blizzard atualmente está mais preocupada em lucrar com as franquias de jogos on-lines, portanto as chances de vermos uma continuação é extremamente pequena... uma pena.

Prós: Gráficos, humor, jogabilidade diferente.

Contras: N/A

Considerações Finais: Um game único com estilo diferente que poderia ter ganhado uma continuação, mas parece que foi esquecido pela Blizzard, entretanto nunca será apagado da memória dos felizardos que jogaram este belo jogo.

Nota: 9,9



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